Understanding that life is hard

Fico pensando naquela inocência da infância que não volta mais. Lembro de como eu era o que costumamos chamar de "bobinha". Nunca me envergonhei disso, pelo contrário, tenho orgulho de ter sido a bobinha. Aprendi muito com cada passada de perna que levei e com cada aborrecimento que sofri.

As decepções. Ai, essa machucam. E como doem. Elas marcam pra toda a vida e te fazem ser forte como um touro. Minha mãe me ensinou o máximo que ela pode, me protegeu, me guiou... mas sempre me deixou viver minha vida, quebrar a cara e aprender de maneiras até duras demais.

Eu era cabeça dura. Eu sou na verdade, eu confesso.
Não tenho mais aquela inocência de criança, e as vezes me entristeço por isso. Mas no fundo eu sei que é necessário. São os passas que a vida dá.

Não dá pra ser criança pra sempre, não é mesmo? Chega uma hora que não dá mais. Chega um momento que você aprende de uma forma ou de outra como a vida funciona, como as coisas são. Você descobre que não nasceu de um pé de couve flor, que não foi a segonha que te trouxe e que seus pais transam (ou dependendo do caso, fazem amor). Chega um momento em que o jeito que você via a vida, com aqueles olhos de criança, aquela olhar sem malícia, sabe? Chega uma hora que eles se fecham e não se abrem nunca mais.

Entender a vida é difícil. Eu sei. Mas a gente acostuma.
Recebi esse video por e-mail e essa garotinha me fez lembrar de quando eu era uma criança, não duvido que eu agiria da mesma forma que ela...





Fico feliz de ter sido a criança boba, que achava que podia ajudar todo mundo e concertar o mundo, e não a que fazia as outra de boba.

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